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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Quando soube que o meu bébé era um rapaz tive que rever mentalmente as expectativas que tinha. Talvez por não ter irmãos, sempre me vi mãe apenas de um filho e esse filho sempre foi uma filha. Pois, mas já não havia nada a fazer quanto à mudança de cromossoma. Fui tramada por uma letra. Agora que sou mãe de um filho rapaz constato que foi o melhor que me aconteceu. Não só porque tive uma sorte tremenda com a pequena criatura que partilha agora da mesma morada que eu, mas porque, que iria eu fazer com um filho filha? À medida que o Francisco vai crescendo a companhia aumenta. E como aumenta. E na verdade divirto-me mais com os gestos brutos próprios de quem ainda não sabe bem o que fazer com a força exercida pelas mãos, braços e pernas, do que com os vestidos com os quais não o posso vestir. Porque na verdade, sempre fui de legos e playmobile e não de barbies. Já me chegam as barbies desta vida, e se há coisa que tenho aprendido é a ser pragmática num mundo em que uma garrafa de plástico vazia é das coisas mais interessantes que há, e que migalhas espalhadas por aí não me vão provocar um enfarte. E depois ele cospe a bolacha e ri-se e eu, que posso eu fazer? Rio-me também. Morning everyone!

1 comentário:

CAP CRÉUS disse...

Ris-te e limpas :-)
E Francisco é um grande nome, digo-te já, que tenho lá um em casa!